Há muito tempo sou invocado com a "maneira Globo" de fazer jornalismo... às vezes tendenciosa, às vezes atrelada a interesses, etc...
Mas o pior, é que a RBS (cultura local, regional...) segue à risca a cartilha em dar notícias e não citar o nome da empresa ou da instituição sobre a qual se fala. Ora, fazer um corte no "close-up" dos jogadores de futebol no meio da testa, só para não mostrar o boné com o nome do patrocinador, dá licença, é um absurdo! Já cheguei a ver matérias com o nome do patrocinador "borrado" na camiseta do jogador.
Será que os interesses dos leitores e dos telespectadores são assim tão secundários, senhores feudais televisivos?
Quem anuncia em times de futebol, ou campanhas públicas, evidentemente espera um retorno, ou não?
Hoje no Jornal do Almoço foi o cúmulo. A matéria falava de um asilo de velhinhos em Santa Maria e a repórter: ..."esta banda de um quartel local faz apresentações aos velhinhos", etc.
Seria tão difícil identificar o quartel? Custaria algo a mais? Melhoraria, isto sim a imagem do exército junto à comunidade, vendo que o trabalho voluntário dos militares estava atingindo gente tão carente quanto os velhinhos do asilo.
Sugiro que os leitores deste desabafo levem esta observação adiante. Quem sabe um dia teremos notícias mais completas, valorizando as ações de empresas e pessoas a serviço da comunidade.
E não apenas: "este Diretor desta empresa"...
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